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Blog onde os pais, professores, psicopedagogos, supervisores escolares podem se identificar e buscar apoio e informação

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

BRUXISMO INFANTIL

O bruxismo é causado por uma excessiva contração dos músculos da face, que possuem íntima relação com os dentes. O desgaste dentário e, em alguns casos, a presença de dor são conseqüências da contração muscular anormal.
De causas variadas, o desgaste dentário existe em qualquer idade, sendo mais comum na dentição decídua, devido a uma necessidade normal do organismo no acomodamento dentário e muscular que passa por diversas mudanças na infância. No entanto, na presença de um desgaste dentário excessivo ou dor, pais, responsáveis e dentistas devem ficar atentos.
O bruxismo tem causas multifatorias que podem nos alertar para problemas de saúde física e psíquica que estão sendo despercebidos.
Se perceber que a criança:
-faz barulho com os dentes durante o sono
-reclama de dores na face
-apresenta os dentes com muito desgaste
Procure um dentista para fazer uma avaliação.
Pesquisas revelam que crianças bruxômanas tem alguma das seguintes características: ansiedade; hiperatividade; alergias respiratórias.
Em grande parte dos casos, o bruxismo infantil está relacionado com alguma alteração de rotina da criança. Os aspectos psicológicos tais como agressão reprimida,frustrações,problemas escolares, familiares ou com amigos são objetos de uma atenção particular pois observa-se um aumento considerável da tensão e pode estar relacionado a dificuldades psicológicas da criança em assimilar e exteriorizar o problema.
A importância de se detectar e quando necessário tratar esse distúrbio é promover para criança um benefício tanto á nível dentário como também, em muitos casos, psicológico.
O bruxismo é um distúrbio complexo e multifacetado requer um tratamento multifatorial. O dentista atuará nos dentes e musculatura para diminuir a força da contração muscular, impedir o excessivo desgaste dentário e quando necessário corrigir problemas de má-oclusão. O psicólogo, pais e responsáveis trabalharão no sentido de desvendar as angústias que levam a criança a ter uma descarga emocional excessiva.
Não esqueça que em muitos casos o bruxismo é uma condição normal e passageira no desenvolvimento da criança.
 
Veja só essa reportagem!!
 
Bruxismo em criança: uma das causas pode ser o fator emocional
Estudo mostra que fatores externos e estresse podem agravar o costume de ranger os dentes nas crianças
Ana Paula Pontes
Qual pai ou mãe não fica agoniado ao ver o filho ranger os dentes enquanto dorme? Para detectar os motivos que levam algumas crianças a sofrerem de bruxismo - sobrecarga de força de um dente no outro --, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) avaliou 652 crianças de 7 a 10 anos, estudantes do ensino fundamental na cidade de Belo Horizonte.
O estudo, que por meio de testes psicológicos traçou a personalidade e níveis de estresse das crianças, identificou o hábito em 35,3% dos avaliados. “O perfil psicológico daquelas que têm bruxismo é ser muito responsável, cumpridor impecável de tarefas, com tendência a ser perfeccionista, bem como dificuldade de lidar com conflitos, pressões, raiva e ansiedade”, constata Júnia Serra-Negra, odontopediatra, professora da Faculdade de Odontologia da UFMG e autora do estudo -- que será publicado na International Journal of Paediatric Dentistry. Nesses casos, o ranger dos dentes serve como válvula de escape dessas situações.
Segundo a pesquisadora, o bruxismo em crianças é pouco explorado, e alguns estudiosos acreditam que ele seja apenas um fator mecânico. Ou seja, como a criança tem a fase de troca dos dentes, e alguns ficam em tamanhos diferentes, a mandíbula do queixo, que é móvel, procura um ponto de equilíbrio durante essa instabilidade, daí o surgimento do hábito. Mas o resultado da pesquisa mostrou outro lado importante: o fator emocional.
Mudanças na rotina
Não pense que agora seu filho tem de ser irresponsável para deixar o costume de lado. Mas é hora de atentar para o dia a dia da criança e perceber o que pode provocar uma sobrecarga de responsabilidade em sua vida. Atividades esportivas e artísticas aliviam a tensão, e são ótimas para quem sofre com o distúrbio. Porém, caso se transformem em uma obrigação, farão o efeito inverso.
A estatística do bruxismo é grande ainda naquelas crianças que têm responsabilidades que não são de sua idade, como tomar conta da casa ou do irmão mais novo, por exemplo. Segundo a pesquisa, ele atinge 80% delas.
Alguns fatores externos também podem agravar o problema, como dormir de luz acesa, com a TV ligada ou ficar muitas horas no computador antes de deitar. “Esses estímulos sonoros e luminosos interferem no ciclo do sono, mesmo que a criança não acorde, e podem ser um gatilho para o bruxismo”, diz a especialista. Por isso, um ambiente tranquilo para o descanso ajuda no bem-estar da criança.
A percepção dos pais
De acordo com Júnia, embora a maioria das famílias saiba o que é bruxismo, algumas ainda associam o hábito com algum fator sobrenatural, como bruxaria ou maus espíritos, por conta do nome. “Vale esclarecer que o problema nada tem a ver com essas questões, mas que há, sim, um forte componente emocional por trás dele. Por isso, um trabalho em conjunto com um dentista, psicólogo e neurologista (para descartar outros distúrbios do sono que possam levar ao hábito) é o que precisa ser feito”, diz.
Além dos desconfortos que o hábito pode trazer, como dores de cabeça, nas têmporas e enxaqueca, se o bruxismo não for tratado, além de prejudicar a estrutura do dente, pode levar à perda do mesmo. A especialista afirma ainda que placas, como as de silicone ou acrílico, usadas por adultos para proteger os dentes à noite, tem restrições para crianças, porque podem comprometer seu crescimento.

domingo, 13 de setembro de 2009

O que e é TDAH - Déficit de Atenção?

O TDAH - Déficit de Atenção é uma condição de base orgânica, que tem por principais características dificuldades em manter o foco da atenção, controle da impulsividade e a agitação - que é a hiperatividade. É também chamado de DDA, THDA, TDAHI, entre outras siglas.
O que significa “base orgânica”? Significa que, nos portadores do TDAH, há uma estrutura cerebral que não “trabalha” como seria esperado. Esta estrutura é chamada de lobo pré-frontal - é uma área do córtex cerebral localizada na parte da frente da cabeça, entre a testa e o meio do crânio. Esta área é formada por milhões de células cerebrais, chamadas neurônios. Quando o córtex pré-frontal tem seu funcionamento comprometido, a pessoa passa a enfrentar muitas dificuldades, entre elas problemas com concentração, memória, hiperatividade e impulsividade.
As imagens ao lado mostram alterações no cérebro de um portador de TDAH, comparado a um cérebro sem TDAH. Em descanso - sem a necessidade de concentração ou ativação cognitva, as alterações são pequenas - os “buracos” na imagem indicam áreas com menor metabolismo de glicose, ou seja, onde há hipofunção. Já quando a pessoa tenta concentrar-se, a hipofunção - e os déficits - são maiores.
A característica mais comum dos casos típicos de TDAH é a hipofunção do córtex pré-frontal. Hipofunção significa que uma quantidade grande de neurônios desta região pulsam mais devagar que o esperado. Mais sobre córtex pré-frontal e padrões de funcionamento de neurônios ...



O que são as siglas TDAH, DDA, TDAHI, ADD, TDA, THDA?
Todas estas siglas fazem referência ao problema da atenção. DDA significa Distúrbio de Déficit de Atenção. Como esta condição pode vir acompanhada de outros elementos, as siglas variam de acordo. Em inglês, os termos mais comuns são ADD and ADDH - Attention Deficit Disorder with Hiperactivity. Mais sobre o desenvolvimento histórico destas siglas...Se o TDAH tem base orgânica, só é possível tratar com remédio?
Até pouco tempo atrás se pensava assim. Atualmente é possível alterar os padrões de funcionamento cerebral através de uma tecnologia totalmente natural e não invasiva, chamada Neurofeedback. Com o neurofeedback é possível “ensinar” ao cérebro como funcionar da forma desejada.. Mais sobre Neurofeedback...

As causas do TDAH são exclusivamente orgânicas?
Deve-se lembrar sempre que a base orgânica - o funcionamento do cérebro - interfere sobre todas as coisas que fazemos - mas também sofre interferência direta do ambiente ao nosso redor e de nossos comportamentos. A intensidade dos sintomas do TDAH dependem diretamente da nossa história de vida familiar (famílias mais ou menos estruturadas, com regras claras, horários, organização, etc), de hábitos que aprendemos ao longo da vida (usar bem o tempo, manter as coisas organizadas) e do contexto ao nosso redor (onde estudamos, com quem moramos e trabalhamos).

A forma como o cérebro funciona é uma parte importante do problema de quem tem TDAH. Porém, uma pessoa é mais que seu cérebro. E até mesmo o cérebro pode ser mudado.

A busca pelo alívio dos sintomas do TDAH deve passar tanto pela base orgânica - com tratamentos específicos, usando medicação ou neurofeedback - quanto pelos aspectos comportamentais. Não basta ter um cérebro diferente - é preciso também agir de maneiras novas.


Déficit de Atenção, Hiperatividade e Impulsividade andam sempre juntos?

http://www.youtube.com/watch?v=iTx8D6QDQJY&feature=related

É importante notar que a hiperatividade e a impulsividade podem acompanhar o TDAH - Déficit de Atenção, mas isto não é obrigatório. Há pelo menos três tipos amplamente aceitos de TDAH, em função da presença ou não da hiperatividade e impulsividade. Mais sobre os tipos de TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Afinal de contas o que é a DISLEXIA??

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.


O maior erro que se pode fazer com os disléxicos é querer que eles escrevam como todo mundo.




Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.



Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
 
Sinais de Alerta

Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".



Haverá sempre:

dificuldades com a linguagem e escrita ;

dificuldades em escrever;

dificuldades com a ortografia;

lentidão na aprendizagem da leitura;


Haverá muitas vezes :

disgrafia (letra feia);

discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;

dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;

dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;

dificuldades para compreender textos escritos;

dificuldades em aprender uma segunda língua.


Haverá às vezes:

dificuldades com a linguagem falada;

dificuldade com a percepção espacial;

confusão entre direita e esquerda
Pré -Escola

Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:

Dispersão;

Fraco desenvolvimento da atenção;

Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;

Dificuldade em aprender rimas e canções;

Fraco desenvolvimento da coordenação motora;

Dificuldade com quebra cabeça;

Falta de interesse por livros impressos;



O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar

Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;

Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

Desatenção e dispersão;

Dificuldade em copiar de livros e da lousa;

Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);

Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;

Confusão entre esquerda e direita;

Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...

Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;

Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...

Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..

Dificuldade na matemática e desenho geométrico;

Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)

Troca de letras na escrita;

Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;

Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;

Bom desempenho em provas orais.



Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.
Adultos

Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades;

Continuada dificuldade na leitura e escrita;

Memória imediata prejudicada;

Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;

Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);

Dificuldade com direita e esquerda;

Dificuldade em organização;

Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.
DIAGNÓSTICO

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc
Então, como diagnosticar a dislexia?



Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.



A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.



Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).
Neste processo ainda é muito importante:

Tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.
Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.
Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.
Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.
Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. Ë o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.
Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tire suas dúvidas sobre PSICOPEDAGOGIA.....

1. O que é a psicopedagogia?

A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.






2. Quem são os psicopedagogos?

São profissionais preparados para atender crianças,  adolescentes, jovensa , adultos e idosos com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional.





3. Onde atuam?



O psicopedagogo poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional), na clínica (psicopedagogia clínica).





4. Como se dá o trabalho na clínica?

O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), EOCA, anamnese.

Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.



5. O diagnostico é composto de quantas sessões?
Entre 8 a 10 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 50 minutos cada.

6. E depois do diagnóstico?
O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.




7. E o tratamento psicopedagógico?
O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo.

Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.

O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.


Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.

O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.

O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma supervisão psicopedagógica.




8. Como se dá o trabalho na Instituição?

O psicopedagogo na instituição escolar poderá:
- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;

- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;

- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;

- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;

- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;

- conversar com os pais para fornecer orientações;

- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;

- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.


9. O que é fundamental na atuação psicopedagógica?

A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o interjogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar”.

O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.

E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores.

ORTOPTIA O QUE É????o que ela tem haver com a aprendizagem?


Hoje estou falando sobre a ortoptia pois acho necessário dividir isso com as pessoas.È uma disturbio de visão muito pouco difundido mas casos é que não fatam.....Descobri quando o meu filho tinha 5 anos.Dê uma olhda






A Ortóptica é a área de saúde que trata dos distúrbios da visão identificando, qualificando e quantificando as anomalias da visão e da mortilidade ocular como estrabismos, distúrbios de leitura que causam sintomas como cansaço visual, embaçamento, embaralhamento, ardor, lacrimejamento, visão dupla, fotofobia, enjôos, dores de cabeça alterações sensoriais como estereopsia (redução da visão de profundidade) e ambliopsia (baixa da acuidade visual de um ou ambos os olhos).



Todos estes sintomas levam o aluno a um baixo rendimento escolar por não conseguir acompanhar o ritmo de estudo. Por sentirem um grande cansaço visual, são muitas vezes taxados de preguiçosos.


Ao perceber alguns destes sintomas os professores devem comunicar aos pais e solicitar primeiramente uma consulta ao oftalmologista. Caso o oftalmologista perceba a baixa visão em um ou nos dois olhos e sintomas ligados ao esforço visual que não desaparecem mesmo usando óculos ou lentes