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sexta-feira, 16 de abril de 2010

As aulas de educação física como reeducação de grafismo para o aluno disfráfico



A escrita é fruto de uma aquisição possível a partir de um certo grau de desenvolvimento intelectual, motor e afetivo associado ao aprendizado socializado de seu código, quando e onde a escola tem papel fundamental. Escrever não é somente um modo de fixar nossos pensamentos e idéias, é ainda em nossa sociedade uma maneira de comunicação entre nós e o outro. É a forma mais privilegiada de registro e comunicação na escola, apesar de todo o aparato tecnológico disponível. Escrever vai além, pra escrever a criança tem que se perceber, perceber seu corpo, o espaço,perceber seu corpo no espaço,, seu corpo em relação a outro, distância , etc, etc.....Daí a importância das atividades psicomotoras na escola infantil, principalmente na fase até os 6 anos.

É exatamente ai que o profissional de educação física tem um papel  diferencial, através de jogos, brincadeiras, dinâmicas a criança estimulada começa a perceber no concreto o seu corpo, oseu corpo em um campo, o corpo do outro, um objeto,indo mais além criando noção de distância, lateralidade, proporção  etc

Nesta fase é comum ouvir pais cobrarem da escola um registro no caderno de atividades, mas é importante que a equipe pedagógica escolar oriente aos pais que as crianças  estão desenvolvendo através de brincadeirasque possibilitam a mesma um raciocinio lógico que está sendo constru´do e que o brincar não é somente BRINCAR, ao realizar determinada atividade aquela criança assimila muito mais, ela aprende na prática, errando, tentando, errando, acertando e  conhecendo.Esse desenvolvimento motor interfere em todo o processo  pois se o fulaninho pular alguma fase as dificuldades de aprendizagem vão surgir .Por isso prezo e afirmo criança tem que brincar na terra, na areia, no barro, se sujar, se lavar,correr, cair, se machucar, socilaizar e entrar em contato com o mundo que ela vive, se reconhcendo dentro deste mundo.Caso isso não aconteça a criança terá uma dificuldade em aprender determinadas disciplinas devido a essa falta de estímulo.O que em uma criança disgráfica seria priva-la  desenvolver a habilidade escrita.

Assim, na escola as crianças disgráficas apresentaram mais dificuldades no processo de aquisição do grafismo da escrita, por não estarem prontas para isso. Elas não têm possibilidades de dominar os instrumentos e movimentos através da interiorização de suas sensações corporais. 



Porém, na escola exige-se que acompanhem o currículo convencional, que aprendam mais depressa do que permitem suas aquisições, ou que aprendam num ambiente em que logo se dá conta de que os outros “são melhores”. É difícil para elas evitarem sentimentos de que não têm muito valor. Sentem que do ponto de vista da escola e sob seus próprios pontos de vista, elas é que falharam, elas é que não conseguiram classificar-se. 


Em várias ocasiões os profissionais que trabalham com a criança não levam em consideração as dificuldades reais de aprendizagem da escrita e toda a complexidade que supõe. Muitos profissionais estão longe de conhecer os fatores e requisitos cognitivos, motores e psicológicos que são necessários para que se produza a aprendizagem favorável da escrita, e por isso não atendem a essas dimensões no processo educativo.

Ou em outros termos  a criança tem que ver , ver a ação , ver o objeto, o ser concreto, para ela assimilar a partir dai ela interiorizar e conseguir registrar o que ela olhou e interializou.Se podada essa habilidade vai fazer falta ,não só na escrita mas em todo o seu processo de aprendizagem até a vida adulta.


É considerando isso que a escola deve proporcionar à criança condições adequadas de desenvolvimento e de aprendizado do grafismo da escrita, para que ela possa dentro de suas possibilidades pessoais responder às exigências da função de comunicação da escrita – a legibilidade.


Essas atividades como por exemplo: andar em linha reta, coreografias  das músicas infantis( ex: escravos de jó),dança da cadeira,gata cega,o sombra. futebol amarrado,pula corda,andar de bicicleta,pula no gogobol,dinâmica do jão bobo,rouba bandeira, queimada, amarelinha, e coelho sai da toca são brincadeiras sim, mas são brincadeiras que as crinças vão ser estimuladas e irão  desenvolver habilidades motoras, cooperativas, de memorização, de proporção, equilíbrio,espaçamento, localização, lateralidade e outros.



Contudo, a principal vocação da Educação Física e das Ciências do Esporte, neste momento, é promover a co-aprendizagem e o aperfeiçoamento de Habilidades Humanas Essenciais, como: criatividade, confiança mutua, auto-estima, respeito, e aceitação uns pelos outros, paz-ciência, espírito de grupo, bom humor, compartilhar sucessos e fracassos e aprender a jogar uns com os outros, ao invés de uns conta os outros... para vencer juntos.



Essas habilidades  se não aplicados direito podem ter aspectos negativos e até mesmo nocivos, mas se trabalhados de forma correta, os dois terão na sua grande parte, ou totalidade, benefícios na formação “intelecto-fisico-social” do aluno e ou individuo.

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