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Blog onde os pais, professores, psicopedagogos, supervisores escolares podem se identificar e buscar apoio e informação

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Gêneros Textuais X Tipos Textuais

Muito se tem falado sobre a diferença entre "tipos textuais" e "gêneros textuais". Alguns teóricos denominam dissertação, narração e descrição como "modos de organização textual", diferenciando-os das nomenclaturas específicas que são consideradas "gêneros textuais".

A fim de simplificar o entendimento de diversos estudos em torno desse assunto, foi criado o quadro abaixo:

Tipos textuais
Gêneros textuais
Designam uma seqüência definida pela  natureza lingüística de sua composição. São observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas.
São os textos materializados encontrados em nosso cotidiano. Esses apresentam características sócio-comunicativas definidas por seu estilo, função, composição, conteúdo e canal.
Narração
Descrição
Argumentação
Injunção
Exposição

Carta pessoal, comercial, bilhete
Diário pessoal, agenda, anotações
Romance
Resenha
Blog
E-mail
Bate-papo (Chat)
Orkut
Vídeo-conferência
Second Life (Realidade virtual)
Fórum
Aula expositiva, virtual
Reunião de condomínio, debate
Entrevista
Lista de compras
Piada
Sermão
Cardápio
Horóscopo
Instruções de uso
Inquérito policial
Telefonema etc.


Para se interpretar bem um texto, é preciso conhecê-lo, reconhecendo sua estrutura e compreendendo seu objetivo. Por isso, quanto mais você ler, e de preferência produções de diferentes gêneros, mais fácil será entender e interpretar um novo escrito. Assim, você enriquece seu vocabulário e seu conhecimento aumenta. As intertextualidades (textos que fazem referência a outros textos) serão, facilmente, identificadas e você poderá saborear melhor cada nova leitura. Lembre-se de que saber e sabor possuem a mesma etimologia (origem).

A seguir serão vistos alguns gêneros textuais encontrados na mídia impressa. Esses são comuns em provas do Centro de Seleção .

Notícia


Relato de fatos ou acontecimentos atuais, geralmente de importância e interesse para a comunidade, sem comentários pessoais, opiniões ou interpretações por parte de quem escreve. Os títulos são chamativos (manchetes) para atrair a atenção de quem lê. No início do texto, freqüentemente, aparece um pequeno resumo com as informações essenciais do fato noticiado (lide).


Reportagem

Relato de fatos de interesse do público, com acréscimo de entrevistas e comentários para que possa ter uma visão mais ampla do assunto tratado. Nesse tipo de texto, podem ocorrer interpretações e opiniões acerca do fato relatado, baseadas em estatísticas, depoimentos e comparações com acontecimentos relacionados ao assunto tratado.


Entrevista

Objetiva registrar um depoimento de uma pessoa pública ou que este esteja relacionada a algum acontecimento atual. É utilizada para dar veracidade a uma reportagem ou para saciar a curiosidade dos leitores sobre aspectos da vida profissional ou pessoal do entrevistado. Para tanto, é organizada na forma de perguntas e respostas. 


Editorial

Texto de caráter opinativo, escrito de maneira impessoal e publicado sem assinatura. Possui estrutura semelhante à de um texto dissertativo, de intenção persuasiva. Nele os editores do veículo expressam, formalmente, sua opinião acerca dos mais diversos assuntos, principalmente, os mais polêmicos e atuais.


Artigo de opinião

Assim como o editorial também é um texto de caráter opinativo. Porém, ao invés de representar a opinião do veículo em que está sendo divulgado, tem caráter pessoal. Logo, deve vir assinado pelo autor, que se responsabiliza pelo conteúdo, ou seja, pelas opiniões apresentadas.


Crônica jornalística

Aborda assuntos e acontecimentos do dia-a-dia, apreendidos pela sensibilidade do cronista e desenvolvidos de forma pessoal por ele. Geralmente, contém ironia e humor, já que seu objetivo principal é fazer uma crítica social ou política. Luís Fernando Veríssimo e João Ubaldo Ribeiro são exemplos atuais desse tipo de texto. 


Resenha crítica

Apresenta o conteúdo de uma obra. Indica-se a forma de abordagem do autor a respeito do tema e da teoria utilizada. É uma análise crítica, pois encerra um conceito de valor emitido pelo resenhista sobre a obra em questão. Pode-se fazer uma resenha crítica sobre um livro, um show, um espetáculo teatral, entre outros. 


Carta do leitor

Texto em que o leitor de jornal ou da revista manifesta seu ponto de vista sobre um determinado assunto da atualidade, usando elementos argumentativos.


Divulgação científica

Textos informativos com vocabulário preciso, frases curtas, ou seja, objetivo. Tem por finalidade divulgar para o grande público as descobertas mais recentes no campo das ciências em geral. 
A utilização de célula-tronco em portadores de deficiências físicas é um tema que se encontra em vários jornais e revistas atualmente.



Assista o vídeo abaixo  e em seguida deixe seu comentário.




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Chat “Um novo gênero textual”



A introdução da escrita eletrônica está produzindo uma cultura eletrônica, com uma nova economia da escrita. Essa situação, , gera o letramento digital, fenômeno a ser melhor conhecido e leva à radicalização da escrita, tornando a sociedade contemporânea textualizada, ou seja, vive um processo de passagem para o plano da escrita. Concomitante ao aparecimento de uma nova forma de letramento, surge também uma nova forma de exclusão, a digital, que afasta um enorme contingente de seres humanos do acesso à informação, na chamada sociedade do conhecimento.Enfim, são os paradoxos criados pela tecnologia.
O Chat como gênero textual caracteriza-se como um espaço para a conversa informal, a chamada sala de bate-papo. Veio substituir, em face das características da vida moderna, a antiga rodinha de amigos. Em sentido amplo, apresenta como características ser uma produção escrita e síncrona, na forma de diálogo, no qual os turnos não ocorrem necessariamente em seqüência encadeada, por razões, muitas vezes, técnicas, sendo os textos produzidos nos turnos de curta extensão. A linguagem utilizada está próxima da oral, porém grafada, típicas do hipertexto, tais como o som, a imagem e a escrita.Pois o internauta utiliza, a fim de simular gestos, sons e atitudes semelhantes à interação face a face como forma de interação entre os membros do grupo. Hoje, essa modalidade genérica tem um papel relevante na vida de muitas pessoas, sobretudo na dos adolescentes.
Também como decorrência da tecnologia, surge a educação a distância e, para garantir um aspecto fundamental do processo de ensino e aprendizagem, qual seja, a interação, cria-se o Chat educacional, apontado por Geraldini (2003), como um instrumento útil para nos apropriarmos de novas formas de organizar e administrar os relacionamentos interpessoais nesse novo contexto, ou seja, nos apropriaremos de novos modos de interação social em um ambiente voltado à construção conjunta do conhecimento. Essa nova forma de interação leva à produção de novas modalidades de enunciados que, pelo uso constante nesse ambiente e nesse tipo de meio, produzem um novo gênero textual.





Em suma, o bate-papo informal, gênero estritamente oral, passa, pela pressão de novos cenários presentes no mundo contemporâneo, por um processo de mudança, gerando o Chat, o qual, por sua vez, sofre adaptações para ser utilizado em uma nova modalidade de educação na qual professor e alunos não partilham o mesmo espaço real, mas interagem por meio do ambiente virtual.






domingo, 25 de outubro de 2009

Geração Interativa X Escola






Já está mais que provado que as crianças e jovens brasileiros usam internet, celular, videogame e TV mais para brincar do que para estudar Porém,  o computador, o celular, o  videogame e a até  TV ainda são pouco usados com função educativa no Brasil e na América Latina. É o que mostrou a pesquisa A Geração Interativa na Ibero-América: Crianças e Adolescentes diante das Telas, realizada pelo programa EducaRede, da Fundação Telefônica.
A verdade é que grande parte dos professores não sabem como utilizar todas essas ferramentas na educação, já que esses recursos  estão tão presentes na vida dos nossos jovens e beneficiaria muito a aprendizagem.
Muitos educadores se escondem ou se camuflam dizendo que nem todos os alunos tem condições a esses meios.Porém a realidade é que muitos educadores ainda não se adaptarão ao ritmo violento do crescimento das tecnologias.Isso porque  sabemos que hoje todos tem acesso a internet seja em casa ou em diversas lan houses espalhadas pelo Brasil.Ao mesmo que devo lembrar que nem todos educadores tem acesso a internet, muito menos um computador e um correio eletrônico.
Percebe-se que os  professores enxergam a educação principalmente para formar cidadãos conscientes (72,2%) e desenvolver a criatividade e o espírito crítico (60,5), Porém, no que diz respeito às práticas pedagógicas vivenciadas na maioria das escolas, ainda predominam modelos tradicionais, o que evidencia uma certa contradição entre o que se deseja e o que se realiza. Não é por acaso que uma das recomendações da pesquisa da Unesco é investir na valorização e na formação continuada dos professores.



É fundamental continuar a propor políticas educacionais que atinjam os docentes em larga escala e que promovam seu desenvolvimento profissional, instrumentalizado-os para construírem, na prática, aquilo que está claro na mente e no desejo de muitos.








A presença da família na escola

 
          As 10 perguntas que os pais deveriam fazer




1. Meu filho participa das aulas?


É importante saber se a criança tem feito as lições propostas em classe e participado das atividades. Independente da faixa etária, a participação indica o envolvimento do aluno. O professor pode dizer se a criança ou adolescente demonstra curiosidade ou se é apática",

Professores de crianças maiores podem ser perguntados sobre o interesse que os jovens demonstram -- ou não -- nas aulas. Participar ativamente, fazendo e respondendo perguntas, evidencia o potencial de aprendizagem do estudante.


2. Como meu filho se relaciona com colegas, professores e escola em geral?


Com a resposta a esta questão é possível avaliar se a criança/adolescente está se socializando e respeitando as regras da escola. Muita agitação ou timidez podem ser indício de que algo vai mal. E o professor, que convive muito tempo com a criança ou com o adolescente, deve sinalizar esses comportamentos aos pais. Crianças/Adolescentes que  manifestam problemas disciplinares, que a família muitas vezes não percebe, na forma de dificuldades de adaptação na escola.

Muitos pais podem achar que a criança ou o adolescente  é tímido em casa e saber, pelo professor, que ela tem boa integração social na escola. O contrário também pode ocorrer. A família pode achar que a criança se relaciona bem e descobrir que ela é tímida na escola.


3. Devo ajudar nas tarefas de casa?


Muitos pais ficam em dúvida entre corrigir o dever de casa ou não. O professor pode mostrar quais são as melhores posturas em relação à tarefa, quais atitudes devem ser evitadas. O ideal é combinar com ele, pois podem ocorrer divergências entre as instruções da escola e da família. Muitos pais ficam preocupados em corrigir erros ortográficos, mas, muitas vezes, isso não importa tanto para o professor, que observa o conjunto e a evolução do aluno.


4. Como ajudar nas tarefas?


Algumas crianças, por força do hábito, só fazem o dever na companhia de um adulto. Nesse caso, os pais podem acompanhar a lição, claro, supervisionando a atividade e, assim, estimulando a autonomia. "A família não pode fazer a tarefa pela criança ou para o adolescente.

Quando os pais não têm condições de ajudar na lição -- e não importa se o motivo é a falta de tempo ou o desconhecimento --, não há motivo para vergonha. Devem pedir orientações mais claras à escola e até contarem seus problemas, dizendo com franqueza que nunca aprenderam determinados assuntos. Mesmo porque os métodos mudaram muito, a começar pela alfabetização, com a substituição das velhas cartilhas por sistemas considerados mais modernos . Outro motivo comum é a dificuldade de alguns pais com pesquisas pelo computador. Se não puder ajudar, o melhor é informar a escola. Seu filho só tem a ganhar com isso -- e você pode tentar aprender o que não teve oportunidade de estudar antes.


5. Como posso me integrar à escola?


O professor explicará se a escola tem associações de pais e
 como aderir a elas. Além disso, falará sobre outras formas de inclusão da família na escola -- muitas têm projetos no contraturno e no fim de semana que envolvem toda a comunidade.

Você também pode apoiar a abertura da escola do seu filho para a comunidade, organizar e participar de atividades extra-classe que acontecerem nas dependências da escola. Se você é bom em música, por exemplo, ofereça ajuda. Atenção, porém, para a possibilidade de pais ocupados se sentirem discriminados e isso gerar conflitos com a escola. A família pode ajudar, mas os professores não podem contar com isso.

6. Qual a rotina da escola em relação às tarefas?


Procure entender como funciona a lição de casa. A escola costuma passar muitos deveres? Qual a freqüência? A lição exige muito tempo de estudo? Conhecer a rotina da escola em relação aos deveres pode ajudá-lo a acompanhar a criança e lembrá-la de fazer tarefa todo dia. O pai pode não saber como ajudar, mas
 pode perguntar à criança ou ao adolescente se ele fez ou não a lição.O ideal seria  providenciar um lugar para os estudos também é uma forma de estimular os pequenos.Pode ser
 qualquer lugar da casa. Vale até a mesa da cozinha.


7. Como a escola organiza comemorações?


Comemorações são ótimas formas de integração entre pais e mestres. Aproveite para se aproximar do professor do seu
 filho. Procure saber como a escola celebra aniversários de alunos e se permite a organização de festas. Mas há de considerar o outro lado da moeda: verifique se datas comemorativas, como o dia do índio, por exemplo, não interferem na carga-horária -- 
muitas crianças perdem aulas importantes para organizar 
festas que nada acrescentam ao aprendizado. "Sou contra comemorações do tipo data pela data., porque os eventos devem integrar o planejamento e o currículo da escola. E os pais têm de entender os objetivos da atividade e tentar esclarecer eventuais dúvidas.Por isso, nada de inibições: você pode e deve tirar dúvidas e questionar a importância de determinadas atividades. 
Muitos colégios valorizam a formação da cidadania e a 
cultura, mas o que conta mesmo é a leitura e a escrita. Assim, os pais devem perguntar o que a escola pretende ensinar com 
tais atividades e quais os conteúdos prioritários.


8. Como a escola avaliará o avanço do meu filho?


Tradicionais ou não, as provas diagnosticam o progresso 
da criança. Por isso, é importante entender quais são os critérios de avaliação da escola (a nota vai resultar da aplicação de uma prova de trabalhos ou dos dois?) e como a média é composta. Também é importante saber os motivos da nota da criança. Em resumo, os pais têm de entender o que seus filhos precisam saber para tirar nota 10. O mesmo vale para notas baixas. Peça exemplos concretos e não
 hesite em tirar dúvidas. Muitos professores, sem perceber,
 usam jargões e palavras difíceis, o que dificulta o entendimento
 dos pais e os afasta da escola.


9. Como é a comunicação entre a família e a escola?


Saber a melhor forma de se comunicar com a escola e
 também como ela vai responder é fundamental. Assim, dá 
para entender como a escola se relaciona com os pais, 
com que freqüência organiza reuniões, como notifica 
problemas e até como procede em caso de acidentes.A
 família precisa saber a quem recorrer e como agir diante
 de brigas do seu filho com colegas, dificuldades de 
entendimento da matéria, entre outros. A comunicação
 pode ser feita via agenda, bilhetes ou telefone. Mesmo 
assim, os pais podem ligar para escola quando acharem necessário.


10. Qual é a sua posição em relação a faltas?


Saber se o professor faltará e quando isso vai ocorrer
 facilita o planejamento dos pais Em todo Brasil, a falta de professores (ou absenteísmo) é um problema sério. No Estado de São Paulo, por exemplo, os professores faltaram ao trabalho 15% do ano letivo de 2007. No ano passado, uma lei limitou o número de faltas dos docentes paulistas, mas esse controle não acontece nas demais
regiões do país. Por isso, é importante antecipar-se e 
perguntar sobre o número de ausências previstas e sobre a postura dele em relação a isso.



E como vai a concentração do seu filho?


Falar sobre a falta de concentração dos alunos é o principal assunto entre professores e pais. Será que esta é a uma “problemática” da modernidade? Pelo que se sabe antigamente a falta de concentração não fazia parte do cotidiano das crianças. Eram raras as crianças que não se concentravam na lição ou nas brincadeiras.

Elas ficavam horas brincando sozinhas. Muitas vezes se entretinham com caixinhas de fósforos vazias que viravam carros, ou pedaços de madeiras que viravam cavalinhos e soldados ou mesmo barro mole que virava comidinha, tudo tinha o significado da brincadeira do momento. A criança se envolvia de tal forma que o tempo passava e ela continuava “mergulhada” na fantasia.

Hoje a criança recebe tantos estímulos desde o seu nascimento que a todo o momento ela tem que estar olhando em volta pois sempre há uma novidade para apreciar.

Antes para se ir à escola o material era básico e todas as crianças tinham praticamente a mesma coisa. Todo mundo tinha o mesmo estojo de madeira escrito “escolar”. O lápis era preto sem qualquer desenho. A borracha era branca com um índio desenhado em azul e assim por diante. O uniforme era sem qualquer desenho, normalmente era saia para as meninas e calça ou shorts para os meninos na cor azul marinho e blusa branca.

Hoje os uniformes são elaborados usando diversas cores e normalmente cores quentes com modelos  arrojados. As mochilas totalmente chamativas com os mais diferentes formatos e motivos. Os lápis são coloridos e brilhantes, as borrachas são fosforescentes, enfim tudo contribui para dispersar a atenção da criançada.

Este é um dos motivos que interfere muito na concentração principalmente quando o professor está explicando um tema. A todo o momento ele tem que interromper e trazer a atenção de alguns alunos para si.


Porém, a concentração pode e deve ser estimulada tanto na escola quanto em casa pelos pais. Sei que o que vou falar pode ser contestado por muitos, porém conservar um ambiente sem barulho como rádio ligado ou televisão no momento da lição de casa é fundamental para que o aluno se concentre no que está fazendo. É real que a criançada de hoje consegue ouvir música, ver TV e fazer a atividade ao mesmo tempo, porém o que tem propensão a ser disperso irá se distrair e, consequentemente, perderá a concentração. Tudo que promove uma chamada de atenção é responsável pela perda da concentração.

O adolescente até pode já ter desenvolvido a atenção seletiva, ou seja, mesmo que esteja tocando uma música ele pode se concentrar no que está fazendo e seu cérebro não registrará o ouvir a música, porém isso não acontece com as crianças por questões de maturidade. O adolescente quando desenvolve esta “percepção seletiva” faz uso dela sempre que lhe é conveniente. É o chamado “estar no mundo da lua”, mporém este é um tema que dará um novo post.

Jogos como quebra-cabeças, xadrez, resta um, paciência e outros do gênero são excelentes para desenvolver a concentração. No início a criança pode começar a brincar e em seguida desistir em razão do seu tempo de concentração ser muito curto, porém deve ser estimulada a retornar e chegar até o final do jogo. Com o passar do tempo ela não precisará mais ser incentivada, ela mesma montará um quebra-cabeça do início ao fim e com isso tanto os pais quanto o professor notará que a sua concentração está bem melhor.

Excesso de atividades, agenda lotada, também contribui e muito para a falta de concentração, pois unir uma atividade na outra com hora marcada, roupa especial e local específico além de deixar a criança agitada promove uma sobrecarga tanto física quanto emocional interferindo diretamente na concentração.

E seu filho? Apresenta dificuldade em se concentrar? Compartilhe  sua experiência aqui.Deixe seu comentário




sábado, 24 de outubro de 2009

O Professor hoje deve ter uma qualificação contínua


As mudanças que o mundo contemporâneo vem sofrendo em diversos setores produtivos da sociedade, inclusive na educação, são provocadas pelos os avanços tecnológicos. As tecnologias da comunicação e da informação - TICs aparecem como as principais responsáveis por este processo de mudança, que é irreversível, e tende a acelerar a cada dia.



Os professores como profissionais responsáveis pela mediação da informação e da produção do conhecimento, desempenham papéis importantes na transformação dos indivíduos, de modo que possam estar preparados como cidadãos para pleitearem uma oportunidade de trabalho em um mercado competitivo e exigente. 

Para que os professores possam contribuir cada vez mais na formação do cidadão, é necessário que busquem novos conhecimentos através de continuas capacitações para que estejam sintonizados com os acontecimentos ocorridos no mundo. De acordo com o PROINFO (Diretrizes, 1997, p.7) , a capacitação de professores para o uso das novas tecnologias de informação e comunicação implica redimensionar o papel que o professor deverá desempenhar na formação do cidadão do século XXI.

A escola está inserida em um “novo” mundo onde as mudanças ocorrem a cada segundo exigindo tomadas de decisões imediatas. Para isto, é necessário que a escola também esteja disposta a mudar, pois o papel transformador que exerce sobre o aluno é fundamental na constituição de um cidadão. É, de fato, um desafio à pedagogia tradicional , porque significa introduzir mudanças no processo de ensino-aprendizagem e, ainda, nos modos de estruturação e funcionamento da escola e de suas relações com a comunidade (PROINFO, Diretrizes, 1997, p.7) .


Os profissionais que desejarem permanecer exercendo um papel nesse processo de mudança deverão estar inseridos em um programa de qualificação continuada.

O perfil do trabalhador vem sofrendo alterações, e em pouco tempo a sobrevivência no mercado de trabalho dependerá da aquisição de novas qualificações profissionais. Cada vez mais se torna necessário que o trabalhador tenha conhecimentos atualizados, iniciativa, flexibilidade mental, atitude crítica, competência técnica, capacidade para criar novas soluções e para lidar com a quantidade crescente de novas informações, em novos formatos e com novas formas de acesso. (BRASIL,1998, p. 138).

O perfil do profissional contemporâneo ideal é a de assimilações de novos conceitos e de desenvolvimento de novas habilidades que são fundamentais para um mercado de trabalho exigente e competitivo. A formação de professores não escapa a esta lei: estes devem, como o restante da sociedade, levar em consideração a inovação; mais esta deve ser preparada por uma formação adequada .